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x=x (live @ Performa Paço / São Paulo, 2013) - Part 2/3
Using as title a Ludwig Wittgenstein formula, this composition deals with references, meanings and similarities. Is there something that is completely identical to another? How far you can make copies without changing the original? Do the copies themselves change the meaning of the original? Questioning tautological concepts, the performance aims to show in sound and image, this relationship. The work is performed using video-mapping techniques, creating illusions of three-dimensional depth to the viewer. On two symmetrical screens, shapes and objects are opposed, seeking to analyze, through images and sounds, the relations of equality, reality, their significant and meaning.
The composition is divided into five parts, each one dealing with a theme in some way related to the work title. In the first part, the images speak of identity. Something or someone can be exactly like another? what characterizes the identity? Why do people constantly seek an identification with a group, trying to fit into labels that would ensure an identity "itself." The second part deals with the relationship between signifier and signified. Testing the limits of language, a poem is spoken beginning with phrases that have meanings and logic and, over time, deconstructions in the syntax and the creation of neologisms lead to a search for the ineffable, the whole that is beyond language. The next part subject is the illusion of the senses. Optical illusions suggest that what we see is not always the truth, if it really exists. In the fourth part, are treated opposites (x equal to not x). With minimal use of colors, graphics will fight for a space on the screen. The final part is about the limit of use of the words. There are no words sufficient to noun everything that exists, so gaps are formed. In an attempt to create a utopian spectrum that could name everything, words and phrases are broken down, leaving its original form and seek to belong to a continuous thread that connects all that exists.
Shooting: Alexandre Rangel
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x=x (live @ Performa Paço / São Paulo, 2013) - Parte 2/3
Usando como título uma fórmula do filósofo Wittgenstein, esta composição trata de referências, significados e semelhanças. Existe mesmo alguma coisa que seja totalmente idêntica a outra? Até onde é possível fazer cópias sem alterar o original? As próprias cópias alteram o sentido do original? Questionando conceitos tautológicos, a performance busca mostrar, em som e imagem, estas relações. A obra é executada a partir de técnicas de video-mapping, criando ilusões de profundidade tridimensional para o espectador. Em duas telas simétricas, formas e objetos se contrapõem, buscando, através das imagens e sons, analisar as relações de igualdade, realidade, seus significantes e significados.
A composição é dividida em cinco partes, cada uma tratando de um tema de alguma forma relacionado ao título. Na primeira parte, as imagens falam de identidade. Pode algo ou alguém ser exatamente igual a outro? o que caracteriza a identidade? Por que as pessoas buscam incessantemente uma identificação a um grupo, tentando se encaixar em rótulos que assegurariam uma identidade "própria". Na segunda parte é tratada a relação entre significante e significado. Testando os limites da linguagem, uma poesia é narrada começando com frases que tem significados e sentidos lógicos e, ao longo do tempo, a desconstrução da sintaxe e a criação de neologismos levam a uma busca pelo indizível, o todo que está além da linguagem. Em seguida o tema é a ilusão dos sentidos. Ilusões de ótica propõem que o que vemos nem sempre é a verdade, se é que ela realmente existe. Na quarta parte, são tratados os opostos (x igual a não x). Com o uso mínimo de cores, elementos gráficos vão lutando por um espaço na tela. Já na parte final, é questionado o limite do uso da palavra. Não existem palavras suficientes para dar conta de tudo que existe, logo lacunas se formam. Na tentativa utópica de criar um espectro que consiga nomear tudo, palavras e frases se decompõem, saem de sua forma original e buscam pertencer a um fio contínuo que liga tudo que existe.
Filmagem: Alexandre Rangel
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